Monday, October 4, 2010

Teste de Caráter

Teste de caráter para Marina Silva...

Pra quem acompanhou a história inteira, basicamente Marina Silva saiu do governo por causa da própria Dilma. Divergências na liberação do licenciamento ambiental para a Usina de Belo Monte, e o rolo compressor eleitoreiro do PAC de Dilma e Lula sobre o meio ambiente fizeram com que Marina decidisse entregar o cargo de ministra. Diz a lenda inclusive que os pontos finais no assunto foram colocados justamente pela truculência de Dilma contra Marina.

Quem Marina vai apoiar agora? A oposição, que é maior do que Serra ou qualquer político individualmente e significa apenas alternância de poder, ou a situação, que não tolera divergências nos seus ministérios, como todo bom regime totalitário em formação?

Wednesday, September 8, 2010

Aos Ignorantes

Caros ignorantes (porque ignoram o monstro que se cria); vocês sabem para que serve "A Constituição"?

Desde a Revolução Francesa, também responsável pela elaboração dos consensos democrático e de direitos humanos, serve a constituição a um fim em especial: PROTEGER OS CIDADÃOS DE POTENCIAL PODER OPRESSIVO DO ESTADO. Ou seja, "O Estado" sempre terá poderes sobre seus cidadãos, MAS NÃO TERÁ O DIREITO DE OPRIMI-LOS caso a constituição funcione.

Se você não entendeu, ou ignorou o que isso quer dizer, ABRA OS OLHOS AGORA, enquanto é tempo. Todo regime totalitário COMEÇA COM A OPRESSÃO AA OPOSIÇÃO, e termina com a OPRESSÃO AO CIDADÃO COMUM, na medida em que A CONSTITUIÇÃO É JOGADA PELA JANELA.

Isso começou com um presidente construindo uma candidata. Passou por inúmeras quebras de sigilo e crimes eleitorais, e continuará nas CONFECOM's, nos PNDH3, nos atentados contra a democracia ANUNCIADOS no Plano de Governo de Dilma.

Não se trata de ter ou não algo a esconder, A CONSTITUIÇÃO GARANTE O DIREITO DE PRIVACIDADE. E o PT e Lula estraçalham-na. Não havendo outras instituições democráticas a nos defender, no caso a cumplicidade do TSE e do STF, forma-se o consenso prático e nefasto do Estado Totalitário, exposto e caracterizado em diversos outros posts deste blog, que cada vez mais coloca pés e mãos no mundo real, amparado pela massa de eleitores ineptos ou cooptados.

Friday, August 13, 2010

Democracia até demais...


Uma imagem vale mais do que mil palavras... Aqui está o time de futebol que se mostrar os joelhos morre apedrejado.

Segundo o Lula, grande aliado da nova ordem mundial.


Tuesday, August 10, 2010

Movimento dos Sem-Posição

Mantendo o espírito de patrulha ideológica, que distorce verdades, fatos, notícias antigas e denúncias, sempre com o objetivo de reescrever passados e confundir futuros, vemos agora uma nova demonstração da posição real de Lula e do Governo PT.



Brasil assina decreto com sanções ao Irã


Leio agora, com certo assombro, que Lula resolveu assinar o decreto da ONU impondo nova rodada de sanções ao Irã. Confesso que me sinto um pouco enojado. E, digo claramente, destaco que percebi com um sobressalto que de fato me sinto enojado.


Me sinto enojado com a aliança de Lula e Ahmadinejad, sei quem foi e o que representa Neda Agha Soltani, conheço o movimento verde do Irã e Mir Houssein Moussavi. E ainda assim, me sinto enojado que o presidente que carrega as cores do meu país de nascimento tenha assinado tal decreto.



O Movimento


Cabe a análise última sobre a falta de valores e diretrizes na política externa brasileira sob o cabresto petista, não porque se trate de uma análise puntual de uma situação, mas porque represente a base ideológica que norteia a construção do governo como um todo, e do projeto de poder que é o PT.


A declaração de Lula, de que a fidelidade ao multilateralismo e o repúdio aa decisões unilaterais tenham embasado a decisão, é um atestado da lógica oportunista com que se construiram oito anos de Brasil, redigido para que o mundo todo leia.


Na lógica do que foi dito, o Brasil tomou uma posição de endosso aas sanções simplesmente para que não aparecesse como o único em posição contrária. Ou seja, bradou-se aos quatro ventos uma linha de raciocínio, e tomou-se a decisão que trazia menos dano político em detrimento do que se dizia acreditar inicialmente.


Em última instância, constata-se que não existem posições definidas no governo PT. O que existe é a política pervertida, é a política pela política. Não há o uso instrumental da política para que se atinja um objetivo como nação, sociedade ou Estado, e sim há política como um fim. O objetivo é o poder, adotando-se o raciocínio de manada quando conveniente, ou o de opositor quando popular.


A mesma lógica explica com facilidade e clareza todas as alianças com Sarney, Collor, Renan Calheiros e a escória da política brasileira, e em cada decisão do governo fica mais claro que o bem-estar da população, dentro e fora do Brasil, seja objetivo secundário ao projeto de poder do PT.


Finalmente, aa esta ideologia nefasta, a da ausência de valores maiores do que a execução de um projeto de poder, podem-se atribuir todos os grandes desastres políticos da humanidade, começando no nazismo e terminando em Cuba.

Sobre Sanções e Autodeterminação

Sem sobressaltos, não repudio o fato em si de que se decretem sanções ao Irã, e acredito inclusive que elas tenham vindo tardiamente. Assim como acredito na justiça das sanções contra Cuba, e que deveriam haver sanções contra Venezuela e contra quaisquer regimes totalitários ou quaisquer regimes que de fato exerçam poder opressivo sobre sua população.


Como é possível justificar a tendência do planeta de se organizar em união, globalizado (excluindo-se análise sobre razões implícitas ou explícitas para tanto), se em parte do globo se viva em regimes democráticos (aonde a constituição destes países sirva de escudo do cidadão contra o poder opressivo infinito do Estado) e em outra parte em regimes de opressão total? O que faz com que alguns cidadãos do mundo "global" tenham direito a uma vida de respeito a seus direitos básicos individuais, e outra não?


Não faz sentido se dizer pragmático com relação ao comércio multilateral, quando situações de estabilidade e prosperidade econômica de fato comprem a estabilidade social em contextos de desestabilização iminente. Não faz sentido se dizer pragmático em um contexto de globalização, quando os recursos que entram como comércio legítimo terminem por promover a opressão estatal de cidadãos e por ameaçar, na forma de financiamento ao desenvolvimento de programas armamentistas, a própria estabilidade da União das Nações que se prega.


Se a autodeterminação dos países dita que cabe aa própria população de um país romper as amarras e revolucionar Estados opressivos e tiranias por dentro, não cabe também aa comunidade internacional financiar uma situação que conduza aa estabilidade de um regime tirânico, e muito menos prover os recursos que confeccionam e compram os armamentos usados por tais regimes contra suas próprias populações.


Se só pelos agravos e pela percepção de uma realidade insalubre possam se dedicar e respirar levantes populares, não cabe aa comunidade internacional prover o recurso que mascara a situação desumana imposta por estados deformados aa suas próprias populações, não cabe o comércio exterior que doura a pílula dentro de casa.


Não interferir, em última instância, se aproxima mais de tratar Estados de acordo com o tratamento desejado para a população do globo, e não consistiria na cínica vista-grossa da ignorância das circunstanciais das sociedades com quem se realizam trocas, até porque a negociação do trabalho (que é a última instância de qualquer troca econômica) tem efeito também no lado que se crê democrático e aberto.


Aa não interferência, só cabem os raciocínios considerados globalmente. Ou seja, por exemplo, acreditar que o comércio livre com a China nada tenha a ver com uma situação de salários quase escravos naquele país, não só não conduz a China aa melhora de suas condições internas, como inclusive conduz o resto do mundo aa piora dos padrões de remuneração, por transformar em padrão de custo produtos com mão de obra baratíssima. Da mesma forma, financiar isonômicamente Estados que atentem contra direitos fundamentais termina por endossar globalmente um padrão de tolerância com a opressão (não só no Irã ou em Cuba, mas no resto da União das Nações), o que representa a desvalorização das liberdades individuais como um todo.

Thursday, July 29, 2010

Patrulha Ideológica 3

Praticamente não escrevi durante o último mês e meio, por dois motivos em particular. Primeiro, não tinha muito tempo mesmo. Segundo, continuamos experimentando uma repetição infinita dos mesmos aspectos da campanha eleitoral, e nestes momentos tendo a achar que a cobertura e os blogueiros que estão aí há mais tempo sejam suficientes para não permitir uma distorção completa de fatos e notícias alimentando essa ou aquela candidatura (leia-se a onipotente candidatura do império petista).

Portanto, enquanto não houverem novos fatos cuja análise já não tenha sido feita de forma satisfatória pelos que restam na luta pela tão ameaçada democracia brasileira na blogosfera, me resguardarei ao papel de comentarista e leitor de sites e espaços abertos aa discussão, como tem sido ultimamente.

Ressalto, no entanto, que por diversos momentos no último mês, fui obrigado a responder petralhas inveterados (a soldo ou não, ninguém saberá...) com as mesmas alegações furadas de sempre...

A patrulha ideológica continua forte, e me peguei por mais de uma vez desperdiçando minutos e horas da minha vida respondendo as mesmas coisas para uma legião de eleitores corruptos perdidos em 2005, que parecem já levar adiante a tese de que o mensalão foi uma invenção da "mídia golpista", Sarney virou o maior aliado do PT pela "governabilidade", "todos os políticos roubam, Lula não iria ser diferente e não é possível ser diferente" etc etc etc.

Elencarei então, na sequência dos posts (conforme eu me lembre), uma pequena lista dos paradoxos sem solução que o "bom" eleitor corrupto silenciou de sua própria mente aa base de muito caixa dois e talvez muita cachaça mesmo...


1) "Você se informou pela mídia golpista, e veio aqui ficar repetindo o que sai nos jornais... Vira o disco." - Começo por essa, porque me dei conta de que é o paradoxo mais "divertido", pra dizer o mínimo, do lulo-petismo pós-apocalíptico (o do evangelho de Lula, que descobriu o Brasil, fundou a República, expulsou os portugueses...).

Não sei por quê não pensei nisso antes, mas deve ter algo a ver com o fato de que o que descreverei a seguir seja um fato tão óbvio, mas tão óbvio, que escape da vista.

O sujeito que tem a cara-de-pau de proferir essa pérola escatológica desafia a lógica e a compreensão do ser-humano ao afirmar que tudo que a mídia publica seja golpe, golpismo ou que tenha a intenção de iludir e atacar o governo, ao usar dados do próprio governo para embasar que o que a mídia publica seja mentira.

Ou seja, tudo que a mídia diz é mentira, mas tudo que o governo (que até o momento levou 12 multas do TSE) diz é verdade??? Lula não esconde de ninguém que seu maior objetivo é fazer a sucessão faz uns 3 anos (a bem da verdade, ele se ocupou de sua re-eleição por 3 anos de seu primeiro mandato, e agora inventou uma boneca inflável em 3 anos de seu segundo), e você tem a coragem de me dizer que tudo que a mídia diz é propaganda, mas tudo que o governo diz não é???

Está quase (quase, mesmo) claro que quem solta essa acha mídia "livre" a de Cuba, da Venezuela, do Irã... Porque nesses lugares só quem fala é o governo mesmo, então na cabeça dessa gente deve sair só verdade nos jornais desses lugares...


2) "No mundo prático é diferente, Lula se aliou a Sarney pela governabilidade". Essa é um misto de cinismo, com falta de memória ou sub-estimação da capacidade intelectual do interlocutor. Permitam-me refrescar então as idéias de quem carrega um potencial local para "ocultação de recursos de origem desconhecida" acima do pescoço.

Para quem já esqueceu, ou faz um esforço danado para que mais "alguéns" esqueçam, essa história de "governabilidade" não começou com os 660 atos secretos que Lula empurrou para baixo do tapete, livrando a cara de Sarney.

Essa história começa em 2005, no auge do Mensalão (e não adianta botar segundos-nomes, "mensalão do DEM", "mensalão mineiro" etc, tentando diminuir a importância do mensalão, QUE SÓ FOI UM).

"Nunca antes na história deste paíz" um Ministro Chefe da Casa Civil foi processado por formação de quadrilha, e teve de renunciar ao mesmo tempo que um Ministro da Fazenda, um líder do partido do governo na câmara (e presidente do partido) e inúmeros outros da base aliada. O Mensalão, em qualquer lugar do mundo aonde houvesse ainda sombra de democracia, terminaria com um impeachment.

Mas não terminou. Disseram "eu não sabia", e depois disseram que eu, eleitor, engoli esse monte de estrume. Não, eu não engoli. Mas o Sarney e o Severino Cavalcanti fizeram muita gente engolir...

Lula e o que sobrou do PT entraram na conta do Sarney, que segurou a onda do impeachment em 2005 (junto com a figura tragicômica do Severino). Nada mais natural que uns anos depois tenham sido cobrados pelo serviço inestimável de "governabilidade" de 2005.

Os "atos secretos" foram a consequência inevitável da falência moral de 2005. Sarney criou a "República do Fisiologismo Brasileiro", com uma assinatura em "X" de Lula (que nunca lê nem sabe de nada), e aa corrupção generalizada (já que ninguém mais tinha moral de expor nada, e por moral entende-se ausência de rabo-preso) deu-se o nome de "governabilidade".

Pois bem, uso este espaço aqui para esclarecer, corrupção generalizada e fisiologismo, ou toma-lá-dá-cá, deve ser governabilidade no Togo ou no Zimbábue. No Brasil decente (que respira por aparelhos), o nome disso é só corrupção.

A resposta para qualquer energúmeno que venha com "mundo prático" ou "governabilidade" pra cima de qualquer brasileiro decente é simples: Sarney segurou a onda do impeachment de Lula, Lula segurou a onda dos atos secretos de Sarney.

E o resultado foi o que conhecemos, o PT-PMDB é hoje um organismo anti-democrático só. Foi a fusão incondicional e inconteste do banditismo e do fisiologismo brasileiro, na criação do maior-partido anti-democrático que se tem notícia no pós-ditadura. E todos os brasileiros decentes sabem que num governo Dilma, por essas e outras, quem manda é Sarney.

As outras pérolas da ignorância totalitária dos partidários de Dilma-Sarney respondo depois...

Friday, July 2, 2010

Sobre as Enchentes no Nordeste

Há algo de perversa justiça poética, resguardado o sofrimento da população dos estados atingidos, nas enchentes e na destruição ocasionada por um fenômeno natural.


Abertura bahiana

Como todos sabemos, a grande maioria dos recursos para a prevenção contra catástrofes naturais foi desviada para a Bahia, reduto de Geddel Vieira Lima (então Ministro da Integração Nacional), numa forma conhecidíssima do povo nordestino de coronelismo e formação de curral eleitoral, já que Geddel concorrerá ao governo do estado.

Ocorre que não houve nenhuma catástrofe na Bahia, como também sabemos, e fica claro que a região que se configura como grande reduto eleitoral da candidatura Dilma e do PT, considerando o nordeste como um todo, foi de longe o maior prejudicado justamente pelo vocabulário básico que caracteriza a fundação política e estabilizadora do governo Lula: fisiologismo, loteamento de cargos, aparelhamento da máquina pública, compra de votos e coronelismo.

Tais acontecimentos, considerando-se a lógica de aplicação dos recursos e a atuação política dos envolvidos da base aliada, são evidência clara e inequívoca das práticas acima destacadas, e não cabe refutar tal constatação como simples ataque na medida em que, por uma coincidência do destino ou pela mão divina, tenham vindo aa galope as consequências nefastas de tal prática, de forma abrupta e definitiva.


A Desmistificação do Marketing Lulista

É de fato um infortúnio, uma tragédia sobre a tragédia, que a população do Nordeste do país tenha de vivenciar o sofrimento e a situação de calamidade que se abateu para perceber o que é óbvio para aqueles que não estão sujeitos aa lavagem cerebral do governo Lula e conhecem a situação geral da região.

Anos das mesmas práticas, de fisiologismo, de toma-lá-dá-cá e loteamento de cargos, tiveram e tem um efeito terrível na prestação de serviços fundamentais e de atendimento básico aa população na grande maioria dos estados nordestinos.

Anos de nomeações de parentes, amigos e aliados políticos incompetentes e desonestos resultaram em verdadeiro colapso na prestação de serviços, e uma população lamentavelmente acostumada com uma vida em situação calamitosa e com a venda do próprio voto, garantiram a perpetuação de um ciclo de desonestidade e mediocridade política que abre suas asas cada vez mais sobre o Brasil.

Não é possível atender aa população, viver em sociedade e garantir ordem e progresso sem competência e honestidade. O fim da meritocracia é o fim da perspectiva sociedade brasileira em evolução.

E agora se colhe, na forma de miséria absoluta e desabrigo, o que se plantou de incompetência em todos os anos de fisiologismo, de petismo e peêmedebismo. Apesar de todo o esforço de marketing lulista, que resulta em índices de popularidade de 99% em alguns estados do nordeste, o que se vê agora é que não houve investimento, não houve urbanização e não houve atuação governamental de acordo com as necessidades locais. Apesar de toda a propaganda e de todos os jornais financiados com dinheiro público, nada do que foi prometido ao povo nordestino foi cumprido, e coube a um proverbial dilúvio desmascarar aqueles que no papel se fizeram de amigos dos pobres, mas que na prática foram apenas amigos de si mesmos.


Quanto vale um voto

Ao eleitor, retorna com juros e correção monetária a cobrança trágica de todos os votos vendidos, por todos os Sarney, Collor e Barbalhos eleitos. Retorna a cobrança por todos os primos, cunhados amigos e namoradas nomeados diretores de hospitais, de agências reguladoras, de planejamento e execução.

De forma avassaladora, creio, veremos o custo da venda de votos e do fisiologismo especialmente na reconstrução. Não haverá competência, já que tal nunca foi fator determinante para nomeação e contratação, para a execução em tempo hábil dos serviços necessários aa reconstrução. Não haverá honestidade para o manejo e aplicação dos recursos públicos, ainda que estes venham, para que sejam promovidas reformas e que se promova o bem estar sem mais um longo período de exacerbado sofrimento para a população nordestina. Pode, e deve-se esperar que boa parte dos recursos não chegue ao seu destino, sendo escoada nos muitos ralos de dinheiro público já postos no lugar e controlados justamente pelo fisiologismo difundido.

Reitero, é triste que seja necessária uma tragédia como a que se abateu para evidenciar o valor de um voto, o valor da competência, o custo da corrupção e do fisiologismo generalizado. Mas assim são as coisas, e a chance de se libertar da lavagem cerebral do lulo-petismo simplesmente olhando pela janela está posta para o eleitor nordestino.

Como foi de fato inclusive noticiado, não foi necessário a Lula realizar grande investimento ou fazer grande esforço nos estados nordestinos, uma vez que o PT sempre considerou a população fiel e de apoio incondicional, e a equação coronelista e populista de investimento do governo do PT considera apenas o potencial eleitoral de cada real aplicado. Tal paradoxo vem mais uma vez evidenciar que política não é jogo de futebol, não devemos ter time e escolher lados com base em paixões, é preciso usar a cabeça e não o coração, até para conhecer e poder exigir o que é de direito e responsabilizar quem deva ser responsabilizado. E agora, restam evidências na forma de escombros, de que a população nordestina foi traída pelo coração. Porque investimento, cuidado, honestidade e competência não existiram. O governo Lula teve 8 anos para se preparar e para resolver todos os problemas de infra-estrutura nordestinos e simplesmente não o fez.

Se a situação de reconstrução de Santa Catarina é desaminadora, lamento pelas perspectivas de Pernambuco, por exemplo.


Resposta nas Urnas

Cabe agora ao eleitor abrir os olhos, e acordar de seu torpor comprado com mídia intensiva (o governo Lula é o governo que mais investiu em propaganda na história da República) e ajuda financeira, e perceber que apenas cento e poucos reais por mês não bastam para construir um país, um estado e uma cidade. Não bastam para construir um futuro. É preciso competência, conhecimento técnico, investimento em infra-estrutura, saúde e educação sem fisiologismo. Não serão os primos ou cunhados que conduzirão o país dos necessitados para fora do buraco de serviços essenciais em que se encontra, e a política do PT/PMDB é justamente a dos primos, cunhados, aliados políticos e especialmente dos coronéis.

Sarney e Collor compõe chapa com Dilma, não por acaso. Ao eleitor nordestino, que reconheça suas ações nas urnas, de que votar em Dilma é votar em Sarney e Collor e uma tropa de coronéis, lideradas hoje pelo maior coronel de todos, Luís Inácio Lula da Silva, e que sempre existirão chuvas para demonstrar a verdade por trás de toda a propaganda paga com dinheiro público.


Conclusão

O mesmo fator Lula/PT/PMDB já foi evidenciado nas tragédias em Santa Catarina e no Rio de Janeiro, mas aparentemente a máquina governamental foi capaz de silenciar boa parte da repercussão negativa de sua própria incompetência.

O contraste entre a eficiência marquetística e operacional da máquina pública aparelhada é também evidência clara e inequívoca da atuação bolivariana das lideranças da situação, a exemplo do que ocorre na Venezuela, do aliado Chávez, capaz de prontamente fechar uma emissora de televisão e um jornal, mas incapaz de prover energia elétrica para a população.

Resta ao brasileiro agora desabrigado, escolher entre a propaganda e a realidade de sua situação nas urnas. A natureza fez seu papel, e na primeira grande chuva se evidenciaram 8 anos de corrupção, incompetência, fisiologismo e propaganda. Três anos e pouco de um slogan repetido incansávelmente "Dilma mãe do pac, pac, pac..." resultaram apenas em milhares de desabrigados e na piora das condições de vida daqueles que já se encontravam desprivilegiados. Ao encarar-se as circunstâncias da realidade, mentira e slogans não substituem competência e investimentos de fato.