A "mentira"
Dilma já demonstrou ser uma mentirosa compulsiva. Quando crianças aparentam o problema, é algo perfeitamente normal e talvez decorrente de suas imaginações férteis, em contraste com suas frustrações por quaisquer que sejam as inadequações sociais que as mesmas julgarem existir em si.
Já com um adulto de 62 anos, que passou por uma vida toda em sociedade (não toda...), tudo leva a crer que não existirá fim no novelo de mentiras construído pela personalidade fraca e falsa. Os fatos de vida e de uma história estão lá, e quando não foram omitidos ou escondidos, foram distorcidos para acomodar uma existência que nada tinha de verdade. Não há remédio para uma vida construída em cima de segundas intenções, especialmente em um momento em que se tenta vender uma imagem de retidão. Dilma seria uma ótima candidata para o PSTU, de fuzil na mão e pregando a luta armada na rua. Isso caso não tivesse se conformado com as franjas do poder por mais de 20 anos, o que a levaria a mentir também para parecer mais "radical revolucionária pstuiana"...
Falta de liderança
Está claro que nessa estrada, Dilma fez foi conseguir a maior quantidade de cargos indicados possível. Justamente o contrário de liderar, "politicar" mendicantemente cargos representa a falta de personalidade de alguém que enterrou as próprias perspectivas de sucesso meritocrático. Não era a chefe do "movimento", não era chefe da VAR-Palmares ou da VPR, não foi "Presidente da UNE", não liderou nada. Existem líderes e liderados. Inclusive, autoritarismo (do qual muitos aliados acusam Dilma) é um sintoma de pouca ou nenhuma capacidade de liderança. Se não há capacidade de liderar, não deveria haver expectativa de liderar uma nação. Ela é o oposto de Lula nesse sentido.
Mente burocrática
Muitos burocratas altamente eficientes executam tarefas de forma irrepreensível. Não é o caso de Dilma, com os "11%" do PAC e as diversas falhas na transmissão de Furnas (3 apagões de abrangência nacional, condenados pela ANEEL como falha em cronograma de investimentos necessários). Pois bem, Dilma já provou ser uma burocrata ineficiente.
Burocratas não tem visão holística, eficientes ou não. Isso é o que os separa dos líderes.
Ou seja, mesmo que o "preparamento" seja no sentido de melhorar a habilidade de se expressar de Dilma, afirmo que não surtirá resultado. Ela sempre será capaz de listar uma sequência de obras mal-terminadas. Mas não será capaz de delinear qual sua visão para o país e seu plano de ação, simplesmente porque são elementos incompatíveis com sua personalidade.
Quando as situações mudarem dinamicamente a seu redor, uma fala ensaiada exaustivamente não será capaz de suprir a deficiência psicológica de sua mente burocrática, que se resguarda a executar (porcamente) tarefas nos últimos trinta anos.
Dilma deixou claro que não tem uma visão de país. Pode enrolar trinta obras em 15 minutos de discurso, mas não consegue explicar porque devem se construir.
E essa é a principal qualidade de um presidente, que não existe em Dilma e existe em Serra. Um presidente precisa saber delegar, e o faz com habilidade, porque sempre está em algum lugar de sua mente um norte, um objetivo claro e atingível que pauta seu plano de ação. Seja o presidente de uma empresa ou da república, sem a visão do todo não existe presidente. Duas "Datenadas" bastam para que transpareça que essa parte nasceu morta no cérebro da Dilma.
No comments:
Post a Comment