Friday, May 14, 2010

Propaganda política sem tese...

Desta vez, após o programa político do PT de 5ª feira, não vou elaborar teses complexas sobre propaganda ou sobre informação etc. Foi tão grosseiro o golpe aplicado na democracia, que espero honestamente que a população pensante (e não corrupta) conclua por si só o que deve ser concluído.

As teses conspiratórias, que apontam Dilma inelegível e um Lula golpista podem ganhar força nesse momento. Foram tantos impropérios, que como boa parte do Brasil já sabe, houve até uma comparação de Dilma Roussef com Nelson Mandela. Não merece comentário nem tese. Se você sabe quem é Nelson Mandela, deve ter se horrorizado ao ponto de resignar-se como eu. E se é um dos que não sabem a diferença de Mandela e "Mortadela", ler um blog não vai ser de grande auxílio...

Quanto aos elementos que merecem atenção, foi exaltada uma "defesa de valores democráticos" de Dilma, e acho que só o pessoal da "Mortadela" acima não sabe, nessa altura do campeonato, das intenções censuradoras, autoritárias e especialmente bolivarianas da luta de Dilma e do PT. Não vou repetir o assunto também, coalhei este blog de elementos que permitem a qualquer petista (com ou sem antolhos) compreender em português claro como age o governo.

Agora, eis que supostos ministros do TSE "descobrem" que o PT abusa do poder político e dos meios de comunicação para beneficiar a candidatura Dilma, o que pode resultar em inelegibilidade. Não bastasse o pronunciamento oficial em cadeia nacional de Lula umas semanas atrás, fazendo clara propaganda política, ontém Dilma virou Nelson Mandela.

Não custa lembrar que Jackson Lago foi cassado no Maranhão por subir em um ("1", "um") palanque antes das eleições. Dilma deve ter subido, do 1º de maio até aqui, em uns 79 junto de Lula. Foi colocada em palanque na televisão 3 vezes de forma irregular. E daí por diante.

Será que alguém acredita em cassação? Nessa altura do jogo, só se for pra resultar em golpe de Lula de fato, porque depois do Mandela ficou tão ridículo, mas tão ridículo, que não vai nem parecer desproposital mais...

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